quinta-feira, 12 de agosto de 2010

LUIZ BRAGA o percurso do olhar



O fotógrafo Luiz Braga, foi contemplado em 2009, com o Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça/FUNARTE, que propiciou a destinação da série premiada “Verde-Noite, 11 raios na estrada nova, fotografia, nigthvision” , composta de obras inéditas não pertencentes a nenhum acervo público, ao acervo do Museu de Arte Contemporânea Casa das Onze Janelas/SIM/Secult, juntamente com obras referentes a “visualidade popular”, obras em P&B e demais outros trabalhos de autoria do artista. Ação que possibilitou a considerável ampliação do pequeno acervo de obras do autor já pertencentes ao museu, vindo a concretizar a formação da primeira Coleção de fotografias específicas do artista em uma instituição museológica da região norte.

Para apresentação da referida Coleção ,o Museu Casa das Onze Janelas e Luiz Braga , realizam a exposição LUIZ BRAGA o percurso do olhar, com abertura no próximo dia 18 de agosto às 19:30h. A mostra é uma oportunidade para que o público local, possa acompanhar a trajetória deste importante fotógrafo paraense que integra já há alguns anos, a história da arte produzida no Brasil. O artista não expõe individualmente em Belém desde o ano de 2005, quando realizou a grande mostra de sua produção no projeto “Arraial da Luz. Sendo também, a presente mostra, sua primeira exposição em nossa capital, depois da participação na 56ª Bienal de Veneza,como um dos dois representantes brasileiros na tradicional mostra internacional de arte.


Na exposição LUIZ BRAGA o percurso do olhar, serão apresentadas um total de 50 fotografias que compõem a recente coleção formada pelo Museu Casa das Onze Janelas. Desta forma, a referida coleção da instituição museológica paraense, se iguala em quantidade e potência à coleção do Museu de Arte Moderna de São Paulo, e equipara-se à instituições brasileiras e internacionais que possuem em seus acervos , coleções públicas de trabalhos emblemáticos da trajetória do artista, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, o Museu de Arte Moderna da Bahia, Museu de Arte Contemporânea – MAC/USP, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu de Arte da Pampulha(MG), Museu de Arte Assis Chateaubriand -MASP,Coleção Pirelli/ Masp de Fotografia, Coleção Porte Seguro de Fotografia, Casa de Cultura Laura Alvim (RJ), Fundação Rômulo Maiorana, Centre Culturel Les Chiroux,Bélgica, Centro Portugês de Fotografia, Porto, Portugal , Photographic Resource Center at Boston University,Boston,EUA e do Miami Art Museum.


SERVIÇO:

Exposição: LUIZ BRAGA o percurso do olharAbertura : 18 de agosto de 2010 às 19:30hPeríodo : 19 de agosto a 03 de outubro de 2010Horário: de terça a domingo de 10h às 16h. Feriados: de 9h às 16h

Programação paralela : Conversa com o artista com a participação da crítica de arte convidada Marisa Mokarzel - 17 de setembro às 19h

Local: Museu de Arte Contemporânea Casa das Onze Janelas, Praça Frei Caetano Brandão s/nº- Cidade Velha – Belém/PA

Realização: Secretaria de Estado de Cultura, Sistema Integrado de Museus, Museu Casa das Onze Janelas

Apoio: FUNARTE, Fundação Rômulo Maiorana, Associação Amigos dos Museus do Pará- AMU-PA , SOL Informática e Matapi Produções.

A Importância da Coleção Luiz Braga para o Museu Casa das Onze Janelas



O Museu Casa das Onze Janelas, é um espaço destinado à arte contemporânea, localiza-se em Belém, sendo uma unidade integrante do Sistema Integrado de Museus e Memoriais da Secretaria de Estado de Cultura do Pará. Promove ações museológicas preocupadas com a promoção de intercâmbios culturais, com a difusão do conhecimento da arte e com a inserção do artista em seus espaços expositivos realizando mostras que discutem a arte produzida na contemporaneidade.

Detentor de um expressivo acervo de artes visuais, o museu preocupa-se em trabalhar ações de desvelamento das particularidades de obras e artistas que compõem suas coleções, bem como, em buscar maneiras que propiciem a ampliação e atualização deste acervo, formado por aproximadamente 2.300 obras de arte moderna e contemporânea, entre pinturas, esculturas, gravuras, desenhos, fotografias, construções artísticas e vídeo-arte.

Em consonância à estas ações, o Museu Casa das Onze Janelas/SIM, referendou a proposta apresentada pelo fotógrafo Luiz Braga ao Edital Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça/FUNARTE 2009, que teve como objetivo, incentivar produções artísticas inéditas destinadas ao acervo das instituições museológicas públicas e privadas sem fins lucrativos, fomentando a difusão e a criação das artes visuais no Brasil. Sendo assim, o fotógrafo veio a ser premiado e destinou ao Museu Casa das Onze Janelas a série “Verde-noite – 11 raios na Estrada Nova, Fotografias em Nightvision”, composta de obras inéditas não pertencentes a nenhum acervo público, existindo em particular, na referida série, uma excepcional transgressão na representação do lugar. Recorrendo à tecnologia da nightvision, adaptada à uma técnica toda própria, Luiz Braga mostra claramente a versatilidade da obra de um artista que, tendo participado do processo referente à “visualidade amazônica” , à ela não se enclausurou. Conseguindo desenvolver uma produção que, partindo de referências locais, extrapolaram esse campo, adicionando a ele uma visão mais comprometida com a interpretação pessoal que faz do mundo.



Esta ação de aquisição veio ao encontro do grande interesse da instituição, de incorporar às suas coleções, as obras deste importante artista brasileiro. Acrescentando, que a referida série, foi complementada, por iniciativa de Luiz Braga, pela doação de um conjunto de fotografias da série matricial de sua produção, focada na visualidade popular do Norte do Brasil , de obras em P&B e demais trabalhos de determinadas fases da trajetória do artista. Ação que possibilitou a considerável ampliação do pequeno acervo de obras do autor já pertencentes à instituição, perfazendo um total de 50 fotografias que formaram a importante Coleção Luiz Braga do Museu Casa das Onze Janelas. Obras estas, que reunidas, apresentam um mapa do percurso do olhar de Luís Braga sobre o universo amazônico em tensão com a linguagem fotográfica.

Sendo importante destacar o fato de tratarmos aqui, da singularidade de uma ação que concretiza a formação da primeira Coleção de obras específicas do artista em uma instituição museológica da região norte. Tal Coleção, tornava-se cada dia mais relevante de ser adquirida e estudada, uma vez que esta ação virá proporcionar a possibilidade de se perceber visualmente a trajetória deste importante artista paraense que integra já há alguns anos, a história da arte produzida no Brasil. Pode-se dizer que esta percepção se dará pela diversidade da produção e pela especificidade com que Luiz Braga constitui a sua poética visual. Tratando-se de uma produção extensa e de qualidade, que ao mesmo tempo em que revela traços da região amazônica, não se restringe ao olhar local. Ao contrário, dispõe de códigos universais.

Desta forma, o Museu Casa das Onze Janelas, instituição criada em dezembro de 2002, com objetivo de ser referência da arte moderna e contemporânea do Pará e do Brasil, ciente de sua missão museológica na estrutura atual da Secretaria de Estado de Cultura, que busca promover a valoração, a pesquisa, a preservação e a comunicação do patrimônio cultural brasileiro, vem agradecer de público a iniciativa de Luiz Braga em contemplar esta instituição com valiosas aquisições, e à FUNARTE pela atuante sistematização de realizações de editais de fomento à produção artística e ampliação de acervos públicos, ressaltando que cabe agora ao Museu, a realização de estudos e exibição das rec entes aquisições que resultarão em ações de reflexão e difusão da obra de Luiz Braga. Tendo como objetivo a valorização, o fomento e a difusão das artes visuais paraense e o fortalecimento das ações desenvolvidas pela instituição, que afirmará seu perfil de arena de reflexão, fomento e difusão cultural com ações que trabalham os processos de democratização da arte, inclusão social e cidadania.

Nina Matos
Diretora do Museu Casa das Onze Janelas

LUIZ BRAGA



Luiz Braga nasceu em Belém (PA) em 1956. Iniciou-se na fotografia aos 11 anos, aos 19, montou seu primeiro estúdio, voltado para retratos, publicidade e fotografia de arquitetura. Em 1983 formou-se em arquitetura pela UFPa.Até 1981, desenvolveu trabalhos basicamente em preto e branco. Após essa fase, encanta-se com a cor da visualidade popular da Amazônia, que se transformou no principal alicerce à partir do qual o fotógrafo projeta suas imagens, sendo o homem e seus rastros impressos nas áreas ribeirinhas de suas cidades, os elementos que determinam a construção de uma fotografia tecida em cores, luzes e signos extraídos de realidades culturais locais sem restringir–se e sem deixar–se aprisionar pelo espaço regional.
Em 1984 realiza a mostra “No Olho da Rua”, sua primeira exposição em São Paulo e aquela considerada pelo autor como seu primeiro passo na constituição de sua obra.

Conquistou em 1987 o Prêmio Marc Ferrez, conferido pelo Instituto Nacional da Fotografia da Funarte, com o ensaio A Margem do Olhar, no qual retratou em preto e branco a dignidade do cabloco amazônico em seu ambiente. Foi premiado em 1991 com o Leopold Godowsky Color Photography Award, pela Universidade de Boston. Em 1996 obteve a Bolsa Vitae de Artes para realizar o trabalho Amazônia Intimista. Em 2003 foi o artista homenageado no XXI Salão Arte Pará, com sala especial, e recebeu o Prêmio Porto Seguro de Fotografia.

Realizou mais de 120 exposições, entre individuais e coletivas, no Brasil e no exterior. Suas fotografias compõem importantes coleções privadas e públicas como a do Centro Português de Fotografia, da Pinacoteca do Estado de São Paulo, do Miami Art Museum, do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e do Museu de Arte Moderna de São Paulo que, em 2005, publicou o catálogo-livro “Retratos Amazônicos” e realizou a exposição homônima ao título do livro, em homenagem aos 30 anos de carreira do artista paraense. A comemoração foi realizada também com a grande retrospectiva “Arraial da Luz” montada no espaço do arraial de Nazaré em Belém.



Em 2009, Luiz Braga foi um dos dois representantes brasileiros escolhidos para participar da 53a. Bienal de Veneza.

Em novembro, do mesmo ano, foi contemplado com o Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça/FUNARTE que propiciou a destinação da série premiada “Verde-Noite, 11 raios na estrada nova, fotografia, nigthvision” , ao acervo do Museu Casa das Onze Janelas, juntamente com as demais obras doadas pelo artista. Ação que possibilitou a considerável ampliação do pequeno acervo de obras do autor já pertencentes ao museu, vindo a concretizar a formação da primeira Coleção de obras específicas do artista em uma instituição museológica da região norte.

Luiz Braga, trabalha como fotógrafo independente, em Belém.

Obrigação do Horizonte II ... vista inevitável


Exposição do PRÊMIO SECULT DE ARTES VISUAIS

Realização: Governo do Estado do Pará por meio da Secretaria de Estado de Cultura, do Sistema Integrado de Museus e Memoriais e do Museu Casa das Onze Janelas

Serviço:
Obrigação do Horizonte II ... vista inevitável
artista: Bruno Vieira
Abertura: 04 de julho de 2010 às 19:30h
Visitação: 05 de agosto a 10 de setembro de 2010
Horários: terça a domingo – 10h às 16h I feriados – 9h às 13h
Local: Laboratório das Artes - Museu Casa das Onze Janelas –
Praça Frei Caetano Brandão, s/n - Cidade Velha - Belém – PA
Fone: (91) 4009-8825/8823

Segmento: a exposição reúne um conjunto de persianas impressas com fotografias de paisagens

O ARTISTA:

Bruno Vieira, 1976. Vive e trabalha no Recife, onde nasceu. É licenciado em Ciências Sociais, Universidade Federal de Pernambuco (Ufpe, 1999), onde concluiu o curso de Educação Artística. Seus trabalhos incluem pintura, vídeo, fotografia, instalações e ações urbanas. Recebeu várias premiações. Em 2009, Prêmio Secult de Artes Visuais, Museu Casa da Onze Janelas, Belém, PA, em 2006, ganhou destaque especial na Revista Digital do site da Bolsa Iberê Camargo; 3º lugar na Arte Pará, Fundação Rômulo Maiorana, Belém; Menção Honrosa no 5º Salão de Artes Visuais, MAC de Jataí, Goiás. Em 2005, recebeu o Prêmio Projéteis Funarte de Arte Contemporânea, Funarte, Rio de Janeiro. Em 2004, ganhou o 2º lugar na Mostra Competitiva do Cinema Digital, Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Recife e foi selecionado como um dos três finalistas na Bolsa de artes visuais Kunstlerhaus Buchsenhausen Bursary-Unesco-Aschberg (Innsbruck, Austria). Em 2003, recebeu a Bolsa Pampulha, no 27o Salão Nacional de Belo Horizonte, MAP, Minas Gerais.

TEXTO DA EXPOSIÇÃO:

EM TORNO DA PAISAGEM
Renata Wilner - Profª Adjunta do Curso de Artes Plásticas do Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística do Centro de Artes Comunicação - Universidade Federal de Pernambuco

Ao se inserir no contexto contemporâneo, Bruno Vieira se utiliza dos mais novos meios tecnológicos de produção de imagens e de comunicação, sem se furtar da sua relação com um sistema impregnado de convenções herdadas e memória. É assim que estrutura seu trabalho frente ao corpo histórico da arte: ironizando, sem perder a poesia, os discursos e rituais de legitimação, e as engrenagens de seu sistema.

As estratégias de apropriação que decorrem do gesto inaugural do ready-made duchampiano se seguiram através de uma negação da representação na arte. Ao invés de enveredar por essa trilha, Bruno Vieira se apropria da própria representação, e nos fluxos das metáforas, tece sua poiesis. Um dos fios condutores de seu trabalho é a paisagem, grande eixo temático da história da pintura, dos afrescos antigos ao século XIX.

Na série Vista inevitável (2008-2010), fotografias de paisagens naturais são impressas sobre persianas. Há uma referência irônica à janela renascentista, conceito do quadro perspectivado pelo qual se alicerça a paisagem. Fernando Cocchiarale assinala que “seu elemento estruturante tradicional, é no caso, a razão de seu desmanche”3 - pois a imagem some na horizontalidade das barras da persiana.

Ao apropriar-se da temática da paisagem, Vieira desestabiliza o mundo cartesianamente ordenado, desconstruindo suas coordenadas: o eixo vertical desaba; o conforto das verdades ilusórias é erodido pela impossibilidade de um espaço perspectivado, euclidiano, imóvel, da herança renascentista, face à fugacidade do tempo e à espacialidade aberta, dispersa e expansiva das redes virtuais na contemporaneidade.

Essas são algumas questões dos trabalhos da série Vista Inevitável, 2008 /2010, fotografias aplicadas sobre persianas produzidas para a segunda edição da exposição Obrigação do Horizonte II ... vista inevitável, em exibição no Museu Casa das Onze Janelas. Obrigação do Horizonte, título inspirado no poema Horizonte de Fernando Pessoa que remete a uma tradição e a uma genealogia que os próprios trabalhos celebram, mas que também ajudam a transformar. ( ) ... conforme nos informa Bruno Vieira.

Horizonte - de Fernando Pessoa

O mar anterior a nós, teus medos
Tinham coral e praias e arvoredos.
Desvendadas a noite e a cerração,
As tormentas passadas e o mistério,
Abria em flor o Longe, e o Sul sidério
'Splendia sobre as naus da iniciação.

Linha severa da longínqua costa
Quando a nau se aproxima ergue-se a encosta
Em árvores onde o Longe nada tinha;
Mais perto, abre-se a terra em sons e cores:
E, no desembarcar, há aves, flores,
Onde era só, de longe a abstrata linha

O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa, e, com sensíveis
Movimentos da esp'rança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte
Os beijos merecidos da Verdade.

3- Fernando Cocchiarale

“Vista inevitável, trata da paisagem e seu principal alicerce na pintura ocidental: a linha do horizonte. Ambigüidade e ironia permeiam esse trabalho que consiste na impressão fotográfica de uma montanha sobre uma persiana azul. Ao graduá-la ou erguê-la (ainda que de modo imaginário), desfazemos a cena apresentada por meio das linhas formadas pelas barras que formam o suporte. Seu elemento estruturante tradicional é, no caso, a razão de seu desmanche”.

Mais Rapidamente para o Paraíso


Exposição do PRÊMIO SECULT DE ARTES VISUAIS

Realização:Governo do Estado do Pará por meio da Secretaria de Estado de Cultura, do Sistema Integrado de Museus e Memoriais e do Museu Casa das Onze Janelas

Serviço :
“Mais Rapidamente para o Paraíso”
artista: Luciana Magno
Abertura: 04 de julho de 2010 às 19:30h
Visitação: 05 de agosto a 10 de setembro de 2010
Horários: terça a domingo – 10h às 16h I feriados – 9h às 13h
Local: Sala Gratuliano Bibas - Museu Casa das Onze Janelas - Praça Frei Caetano Brandão, s/n - Cidade Velha - Belém – PA
Fone: (91) 4009-8825/8823

Segmento: vídeo instalação

A ARTISTA
Formada em Artes Visuais pela Universidade da Amazônia, Luciana é da nova geração de artistas de Belém e aos 23 anos já têm em seu currículo um terceiro prêmio do Salão Arte Pará do ano de 2009 e o Prêmio de Artes Visuais do Sistema Integrado de Museus/Secult .

TEXTO
Solon Ribeiro

Luciana Magno em “Mais Rapidamente para o Paraíso” convida-nos a participar de um jogo sensorial, lúdico, no qual é difícil permanecer indiferente. Neste jogo, Luciana e nós, somos peças integrantes da ação.

O que ela nos propõe é a criação de um espaço destinado ao exercício da poesia do prazer, do mover-se livremente, sem regras e objetivos preestabelecidos, um espaço onde não há vitórias para aqueles que souberem jogar.

Adentramos no espaço branco e silencioso com a música de nossos corpos, em direção a projeção de uma Eva cibernética nua que patina nas nuvens, numa viagem pelo ar, cabelos ao vento, a menina nos seduz a uma deriva para que possamos alçar vôo na descoberta de um novo espaço. Um vôo alto em direção a outros céus.

Liberdade/invenção/experimentação são truques usados para nos proporcionar determinadas sensações físicas em direção ao êxtase, como “Alice no País das Maravilhas” nos propicia a oportunidade de criarmos nosso próprio espaço e tempo. Imersão plena numa vivência sensorial.

Num lance inventivo Luciana Magno oferece-nos um sabor diferente de fazer arte hoje.